PARALISIA CEREBRAL | RQE 27425 | CRM 111528
Cuidado especializado para melhorar a qualidade de vida de crianças e famílias, sempre com foco na individualidade de cada caso. Minha missão é proporcionar um cuidado especializado, baseado em evidências, que contribua para o desenvolvimento integral de crianças com condições neuromusculares.
Sou médico ortopedista pediátrico, especializado no tratamento de Paralisia Cerebral, Mielomeningocele e outras condições neuromusculares. Desde cedo, me apaixonei pelo meio científico e acadêmico, motivado pela possibilidade de unir conhecimento e o cuidado direto com as pessoas.
Dedico minha carreira a ajudar crianças com condições complexas a alcançar seu potencial e ter uma vida plena. Acredito que cada caso é único e merece atenção especializada e humanizada.
Venho de uma família de não médicos, mas desde cedo me interessei pelo meio científico e acadêmico. Identifiquei-me com a medicina pela oportunidade de unir conhecimento técnico ao cuidado direto com as pessoas, sempre com o objetivo de transformar vidas de forma ativa e significativa.
Minha trajetória acadêmica começou na UNIFESP-EPM, onde concluí minha graduação em Medicina em 2003. Segui com a residência médica em Ortopedia e Traumatologia (2007) e a especialização em Ortopedia Pediátrica (2008), também pela UNIFESP-EPM. Durante a graduação, fui bolsista CNPQ por quatro anos, com foco em pesquisas na área de neurofisiologia, sob orientação do Prof. Luiz Eugênio Mello.
Ainda durante minha formação, comecei a trabalhar com ortopedia pediátrica, acompanhando cirurgias realizadas pelo Prof. José Antonio Pinto, referência na área e professor da UNIFESP-EPM. Foi nesse período que desenvolvi um interesse especial pela neuro-ortopedia, especialmente pelo impacto que ela pode ter na qualidade de vida de crianças com condições complexas.
De 2010-2011, ampliei minha formação internacionalmente com um Fellowship em Distúrbios Neuromusculares no The Children’s Hospital at Westmead (CHW), na Austrália. Essa consolidou minha visão sobre o cuidado especializado e introduziu novas abordagens que aplico até hoje em minha prática clínica. De 2011-2012 pude ainda complementar minha formação com um Fellowship em Ortopedia Pediátrica no Children’s Hospital of Eastern Ontario (CHEO), no Canadá.
Ao longo dos anos, me dediquei a oferecer cuidado especializado a crianças com condições como Paralisia Cerebral, Mielomeningocele e outras doenças neuromusculares. Minha abordagem é sempre individualizada e centrada na necessidade de cada paciente, integrando técnicas modernas e humanizadas.
Atuei na AACD em São Paulo de 2012 a 2021, atendendo nas clínicas de Paralisia Cerebral e Mielomeningocele, além de trabalhar no laboratório de marcha. Atualmente dedico a maior parte de meu tempo ao meu consultório no Hospital Israelita Albert Einstein, instituição em que atuo desde 2013. Mas em 2024, participei com outros colegas da fundação da clínica Get Moving, que traduz muitas das ideias que viemos construindo nos últimos anos sobre o atendimento integrado de crianças com deficiências neuromotoras.
Além da prática clínica, mantenho uma forte ligação com o ensino
e a pesquisa. Tenho mestrado e doutorado acadêmicos, diversas publicações científicas e alguns capítulos de livro sobre doenças neuromusculares e análise de marcha. De 2013 a 2019 fui preceptor dos residentes de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Albert Einstein. E em 2023, fundei, junto a outros especialistas, a Bone Learning, uma plataforma voltada ao ensino de ortopedia, com ênfase em ortopedia pediátrica e condições neuromusculares.
Sou também idealizador do Instituto Fise, uma estrutura sólida criada com o propósito de fomentar o ensino, a pesquisa e a assistência na área de ortopedia pediátrica. Com o apoio de especialistas como o Dr. Amancio, o Dr. Filipe e outros colegas, o Instituto nasceu com a missão de unir ciência, ética e compromisso social, impactando positivamente a vida de crianças e adolescentes com condições ortopédicas e promovendo um futuro mais saudável.
DR. FRANCESCO BLUMETTI | RQE 27425 | CRM 111528
Graduação em Medicina:
UNIFESP-EPM (2003)
Especialização em Ortopedia Pediátrica:
UNIFESP-EPM (2008)
Fellowship em Distúrbios
Neuromusculares:
The Children’s Hospital at Westmead
(CHW), Austrália (2010-2011)
Doutorado Acadêmico:
UNIFESP-EPM (2017)
Residência em Ortopedia e Traumatologia:
UNIFESP-EPM (2007)
Mestrado Acadêmico:
UNIFESP-EPM (2010)
Fellowship em Ortopedia Pediátrica: Children’s Hospital of Eastern Ontario (CHEO) (2011-2012)
Graduação em Medicina:
UNIFESP-EPM (2003)
Residência em Ortopedia e Traumatologia:
UNIFESP-EPM (2007)
Especialização em Ortopedia Pediátrica:
UNIFESP-EPM (2008)
Mestrado Acadêmico:
UNIFESP-EPM (2010)
Fellowship em Distúrbios
Neuromusculares:
The Children’s Hospital at Westmead
(CHW), Austrália (2010-2011)
Fellowship em Ortopedia Pediátrica: Children’s Hospital of Eastern Ontario (CHEO) (2011-2012)
Doutorado Acadêmico:
UNIFESP-EPM (2017)
Especialista em ortopedia pediátrica e adulta, dedico-me a oferecer cuidados inovadores e personalizados que promovem funcionalidade e qualidade de vida.
Meu foco é transformar histórias com acolhimento, precisão e as melhores práticas da medicina.
Formação internacional no The Children’s Hospital at Westmead (CHW), Austrália, sou especializado no tratamento de crianças com Paralisia Cerebral, Mielomeningocele e outras condições neuromusculares, sempre prezando por abordagens inovadoras.
Minha trajetória inclui anos de atuação no cuidado de crianças com condições complexas, integrando tratamentos clínicos e cirúrgicos para correção de deformidades e melhora da mobilidade. Cada intervenção é realizada com precisão e embasada em evidências científicas.
Plataforma para fomentar o ensino, a pesquisa e a assistência na ortopedia pediátrica, em parceria com especialistas comprometidos com ciência, ética e impacto social. Essa iniciativa reflete meu compromisso em transformar a vida de pessoas com condições ortopédicas.
Participo ativamente de congressos e eventos científicos nacionais e internacionais, trazendo as mais modernas técnicas e soluções para a ortopedia pediátrica. Esse compromisso garante que meus pacientes tenham acesso às melhores práticas disponíveis.
O QUE É A PARALISIA CEREBRAL (PC)?
A Paralisia Cerebral (PC) é uma condição neurológica crônica causada por uma lesão não progressiva no cérebro em desenvolvimento, que pode ocorrer antes, durante ou logo após o nascimento. Essas lesões afetam áreas responsáveis pelo controle muscular, postura, equilíbrio e coordenação motora.
Embora a lesão cerebral não se agrave com o tempo, suas consequências podem evoluir devido ao crescimento e ao desenvolvimento do paciente.
A PC também pode estar associada a alterações sensoriais, de percepção, cognição, epilepsia e problemas músculo-esqueléticos secundários.
A gravidade da Paralisia Cerebral varia amplamente, desde casos leves, com dificuldades isoladas em um único membro, até casos graves, nos quais o paciente apresenta limitações motoras e cognitivas graves, sem controle do tronco ou sustentação cervical.
O principal objetivo do tratamento é otimizar a funcionalidade nas atividades diárias e promover uma melhor qualidade de vida, por meio de intervenções personalizadas e acompanhamento multidisciplinar contínuo.
DA PARALISIA CEREBRAL
As manifestações da Paralisia Cerebral podem variar amplamente de uma criança para outra, tanto em intensidade quanto em áreas afetadas. Algumas crianças apresentam dificuldades leves em movimentos ou postura, enquanto outras podem ter maior comprometimento motor e funcional. Conhecer essas características ajuda os pais a compreender melhor a condição e buscar o cuidado mais adequado.
É uma das características mais comuns, presente em cerca de 87% dos casos. Esse aumento involuntário do tônus muscular pode dificultar movimentos como caminhar, sentar ou usar as mãos para atividades cotidianas. A hipertonia muscular, quando não tratada, pode levar ao encurtamento de músculos e tendões, restringindo ainda mais a mobilidade.
São frequentes em pacientes com Paralisia Cerebral, podendo impactar a capacidade de sustentar o corpo em pé, manter o equilíbrio ao sentar ou realizar atividades físicas do dia a dia. Com o tratamento adequado, como fisioterapia e uso de órteses, essas limitações podem ser significativamente minimizadas, promovendo uma melhor qualidade de vida e maior independência funcional para a criança.
Tremores ou contrações musculares descoordenadas, que podem dificultar tarefas cotidianas, como segurar objetos ou andar. Esses movimentos são mais comuns em tipos como a PC discinética e podem interferir na capacidade de realizar atividades que exijam precisão. Além disso, a dificuldade de equilíbrio é uma característica frequente, tornando desafiador manter a postura ao sentar, levantar ou caminhar, especialmente em terrenos irregulares. Com intervenções como fisioterapia e terapia ocupacional, é possível melhorar o controle motor e a estabilidade.
O grau de comprometimento funcional varia de leve a severo, dependendo do tipo e da gravidade da Paralisia Cerebral. As dificuldades podem incluir limitações na alimentação, como mastigar e engolir, desafios na comunicação e aprendizado, além de impacto em atividades diárias, como vestir-se ou brincar. Apesar dessas limitações, muitas crianças conseguem desenvolver habilidades adaptativas com o apoio de terapias especializadas, possibilitando maior independência e participação em suas rotinas.
A espasticidade prolongada pode levar ao desenvolvimento de deformidades ósseas e encurtamentos musculares, que, se não tratados, podem impactar a mobilidade e a qualidade de vida. Entre as deformidades mais comuns estão a escoliose (curvatura anormal da coluna) e a luxação do quadril, além de padrões de marcha alterados, como o andar nas pontas dos pés. O acompanhamento ortopédico regular e o uso de órteses, associados a intervenções precoces, como alongamentos e cirurgias corretivas, são essenciais para prevenir ou minimizar essas alterações.
Além das características motoras, a Paralisia Cerebral pode estar associada a condições como epilepsia, que geralmente é controlada com acompanhamento médico. Algumas crianças podem apresentar pequenas dificuldades no aprendizado, interação social ou percepção sensorial, mas com o suporte adequado, esses desafios podem ser superados. O acompanhamento multidisciplinar ajuda a promover o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança.
A Paralisia Cerebral (PC) pode ser classificada de diferentes formas para ajudar no diagnóstico e no planejamento de tratamentos individualizados. Essas classificações abrangem as áreas do corpo afetadas, os tipos de controle motor comprometido e os níveis funcionais de mobilidade da criança.
Áreas do corpo atingidas
Afeta principalmente os membros inferiores, enquanto os braços são pouco ou nada comprometidos. Esse tipo é mais comum em crianças que nasceram prematuras. A hipertonia muscular nas pernas pode causar dificuldades para caminhar, manter o equilíbrio e realizar atividades motoras como subir escadas. Com intervenções precoces, é possível melhorar significativamente a funcionalidade e prevenir complicações.
Compromete um lado do corpo (braço e perna), sendo o braço geralmente mais afetado. Apesar das limitações, muitas crianças com esse tipo de Paralisia Cerebral desenvolvem estratégias adaptativas para realizar tarefas do dia a dia, como escrever ou se alimentar. Com terapias específicas e apoio multidisciplinar, é possível melhorar a força e a coordenação do lado comprometido.
Envolve os quatro membros, além do controle do tronco e da cabeça, sendo o tipo mais grave em termos de impacto motor. É frequentemente associado a casos em que houve falta de oxigênio ao nascer (anóxia neonatal). Essas crianças podem precisar de suporte intensivo para mobilidade e atividades diárias, mas intervenções adequadas podem melhorar o conforto, a postura e a qualidade de vida.
Tipo de alteração motora
Caracteriza-se por aumento do tônus (rigidez) muscular e reflexos exagerados, que dificultam movimentos fluídos e naturais. Essa forma está associada a danos no córtex cerebral. A espasticidade pode variar em intensidade, desde leve até grave, e pode levar ao encurtamento muscular e a deformidades articulares ao longo do tempo. Com tratamento, como fisioterapia e uso de órteses, é possível reduzir a rigidez e melhorar a mobilidade.
Apresenta movimentos involuntários e descoordenados, como distonia (movimentos lentos e retorcidos) ou coreoatetose (movimentos rápidos e irregulares). Esses movimentos são mais evidentes durante ações voluntárias, dificultando tarefas como segurar objetos, alimentar-se ou escrever. Está associada a danos nos gânglios da base no cérebro. Intervenções terapêuticas ajudam a reduzir o impacto no cotidiano.
Afeta o equilíbrio e a coordenação motora, resultando em dificuldade para caminhar, manter a postura ou realizar movimentos finos, como pegar pequenos objetos. Geralmente está associada a danos no cerebelo. O tratamento visa melhorar a estabilidade e a funcionalidade por meio de fisioterapia e exercícios específicos.
Combina características de dois ou mais tipos motores, como espasticidade e movimentos involuntários. É causada por danos em várias áreas do cérebro e requer um plano de tratamento integrado que considere todas as necessidades da criança.
Gross Motor Function Classification System
Essa escala avalia as habilidades de mobilidade da criança e o nível de suporte necessário, permitindo um planejamento terapêutico mais preciso:
A criança consegue andar de forma independente e realizar atividades do cotidiano, como correr e subir escadas, mas pode apresentar alguma limitação em tarefas que exigem maior esforço, como pular.
A criança anda sem dispositivos auxiliares, mas enfrenta dificuldades em terrenos irregulares ou longas distâncias. Pode precisar de apoio leve em situações específicas, como para percorrer longas distâncias e subir escadas.
Necessita de dispositivos auxiliares, como andadores ou muletas, para se locomover em diferentes ambientes. Em trajetos longos, pode optar por uma cadeira de rodas para maior conforto.
Possui mobilidade limitada e depende de cadeira de rodas para distâncias maiores, mas pode ser capaz de utilizar dispositivos motorizados. Em ambientes domésticos e terapêuticos, pode apresentar algum grau de mobilidade com suporte e auxílio de terceiros, principalmente na infância.
A mobilidade é totalmente dependente de cadeira de rodas, e a criança necessita de assistência total para locomoção e atividades diárias. O foco terapêutico está em proporcionar conforto, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.
Um caminho multidisciplinar
O diagnóstico da Paralisia Cerebral (PC) é realizado por meio de uma avaliação clínica detalhada que inclui análise dos sintomas, histórico médico e desenvolvimento motor da criança. Exames complementares, como neuroimagem (ressonância magnética e tomografia) e estudos genéticos, auxiliam na identificação da extensão das lesões cerebrais e das implicações motoras, bem como nos possíveis diagnósticos diferenciais. Um diagnóstico precoce é essencial para iniciar intervenções que otimizem o desenvolvimento e a funcionalidade.
O manejo da Paralisia Cerebral requer uma abordagem integrada e multidisciplinar, envolvendo ortopedistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas. Esse trabalho em equipe possibilita a criação de um plano de tratamento que atenda às necessidades específicas de cada criança, promovendo seu desenvolvimento e qualidade de vida.
Fisioterapia e terapia ocupacional desempenham um papel fundamental na melhora da mobilidade, postura e equilíbrio. Essas terapias também ajudam a prevenir encurtamentos musculares e deformidades.
As órteses são dispositivos personalizados que auxiliam no alinhamento postural, na estabilização das articulações e na prevenção de deformidades, como contraturas e luxações. São parte essencial do plano de manejo para muitas crianças.
Por meio de uma avaliação detalhada dos padrões de movimento, é possível identificar alterações específicas na marcha e desenvolver estratégias terapêuticas direcionadas, como ajustes no uso de órteses ou indicação de cirurgias.
Essa técnica é eficaz para reduzir a espasticidade em músculos específicos, aliviando desconforto e permitindo maior funcionalidade. Quando combinada com terapias reabilitadoras, potencializa os resultados, facilitando atividades cotidianas como caminhar e realizar cuidados pessoais.
Em casos mais graves, são realizados procedimentos como alongamentos musculares, transferências de tendões, e correções de deformidades ósseas e articulares. Essas cirurgias têm como objetivo restaurar ou melhorar a funcionalidade, aliviar dores e prevenir complicações secundárias.
A espasticidade é uma das manifestações mais comuns na Paralisia Cerebral, ocorrendo devido ao aumento involuntário do tônus muscular. Essa condição é resultado de alterações nos sinais enviados pelo cérebro para os músculos, causando aumento do tônus (rigidez), dificuldade em realizar movimentos coordenados e, muitas vezes, desconforto significativo.
A espasticidade pode afetar diversas partes do corpo e, dependendo de sua gravidade, interferir na realização de atividades diárias, como caminhar, vestir-se e manter uma postura adequada. Sem tratamento adequado, essa condição pode levar ao encurtamento de músculos e tendões, resultando em deformidades articulares e dores crônicas.
A Paralisia Cerebral é uma condição neurológica que afeta o movimento e a postura devido a lesões ou alterações no cérebro em desenvolvimento. Embora a lesão cerebral seja estável e não progrida ao longo da vida, as alterações musculoesqueléticas frequentemente evoluem, impactando significativamente a marcha e a funcionalidade.
As alterações de marcha são comuns e podem variar desde padrões leves de claudicação até padrões mais graves que afetam a mobilidade independente. Estas mudanças são consequência de fatores como espasticidade, fraqueza muscular, contraturas, deformidades ósseas e desalinhamentos articulares.
Alinhando expectativas e resultados
O tratamento das alterações de marcha em pacientes com Paralisia Cerebral é altamente personalizado, levando em consideração a classificação do GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa), que avalia a capacidade funcional e de mobilidade do indivíduo.
Para crianças com maior capacidade de marcha (GMFCS níveis I, II e III), os objetivos incluem melhorar o padrão de marcha, reduzir o gasto energético durante a deambulação e promover uma maior independência funcional. Já para aqueles em níveis IV e V, o foco está no conforto, na prevenção de complicações, como luxações de quadril, e no posicionamento adequado para o uso de dispositivos auxiliares.
Controle da
Espasticidade
Cirurgias em
Partes Moles
Cirurgias
Multiníveis
Correção de Luxações
de Quadril e Escoliose
Análise
de Marcha
Uso de
Órteses
O sucesso do tratamento depende de um manejo integrado, combinando intervenções cirúrgicas e conservadoras para abordar os aspectos motores e prevenir complicações futuras. A idade ideal para determinadas intervenções é cuidadosamente avaliada, garantindo melhores resultados e menor impacto no desenvolvimento natural da criança.
Se você busca um atendimento personalizado e embasado nas mais recentes evidências para alterações de marcha e outros desafios associados à Paralisia Cerebral, entre em contato. Juntos, podemos planejar o melhor caminho para promover a funcionalidade e a qualidade de vida.
DR. FRANCESCO BLUMETTI | RQE 27425 | CRM 111528
A cirurgia ortopédica multinível, também conhecida como Single Event Multilevel Surgery (SEMLS), é uma abordagem avançada destinada a corrigir múltiplos problemas musculoesqueléticos em um único procedimento cirúrgico. Essa técnica é amplamente utilizada em pacientes com Paralisia Cerebral, especialmente para aqueles classificados nos níveis GMFCS I, II e III, cujo objetivo é melhorar a marcha, reduzir o gasto energético e otimizar a funcionalidade.
Ao tratar diversos problemas em um único evento cirúrgico, como deformidades ósseas, encurtamentos musculares e alterações articulares, a SEMLS reduz a necessidade de múltiplas intervenções ao longo da vida e abrevia o tempo de reabilitação, possibilitando uma recuperação mais eficiente e integrada.
PLANEJAMENTO INDIVIDUALIZADO
Cada cirurgia é planejada com base em uma análise detalhada da marcha e na avaliação clínica do paciente. Essa análise permite identificar quais deformidades devem ser abordadas, garantindo que o tratamento seja direcionado e que hipercorreções sejam evitadas. Em alguns casos, alterações menores podem ser deixadas para observação, pois elas podem melhorar espontaneamente após correções em outros segmentos.
Caso sejam necessárias intervenções adicionais, como ajustes finos no padrão de marcha, essas geralmente são realizadas na adolescência, quando o sistema musculoesquelético está mais desenvolvido.
AVANÇOS TÉCNICOS E ABORDAGENS SEGURAS
No passado, as cirurgias ortopédicas focavam majoritariamente em alongamentos musculares e tendíneos isolados. No entanto, essas técnicas, quando realizadas de forma excessiva, podem resultar em fraqueza muscular irreversível. Atualmente, o foco é corrigir deformidades ósseas, como rotação interna do quadril, torção da tíbia ou pés planos, restaurando o alinhamento dos membros e melhorando a eficiência muscular.
Além disso, métodos como o crescimento guiado vêm sendo utilizados como alternativas menos invasivas para corrigir flexo de joelhos e outras alterações progressivas, proporcionando resultados eficazes com menor impacto no paciente.
O sucesso da cirurgia ortopédica multinível está intimamente ligado à reabilitação pós-operatória. Esse processo, que pode levar de 6 a 12 meses, envolve:
Fisioterapia intensiva para fortalecimento muscular, ganho de amplitude de movimento e reintegração funcional.
Terapia aquática, que auxilia na mobilidade e no controle da dor.
Monitoramento constante para ajustes no plano de reabilitação, conforme necessário.
Dependendo da complexidade da cirurgia, pode ser necessário o uso de gesso ou imobilizadores removíveis no pós-operatório. O controle da dor também é uma prioridade, sendo frequentemente utilizado um protocolo que inclui analgésicos, anti-inflamatórios e, em alguns casos, medicações para controle de espasmos musculares, como a gabapentina. A aplicação simultânea de toxina botulínica também pode ser realizada para minimizar desconfortos e facilitar a recuperação.
A cirurgia ortopédica multinível é um marco no manejo da Paralisia Cerebral, permitindo:
Melhora na marcha:
Reduzindo desvios e otimizando o gasto energético durante a locomoção.
Prevenção de complicações:
Como subluxações e luxações articulares.
Recuperação funcional:
Promovendo maior independência e participação em atividades diárias.
Para maximizar os benefícios da SEMLS, é essencial o diagnóstico precoce das alterações e o planejamento cuidadoso do tratamento, com acompanhamento por uma equipe especializada. Além disso, a detecção de complicações musculoesqueléticas em estágios iniciais reduz a necessidade de intervenções mais invasivas no futuro.
Se você busca uma abordagem moderna e personalizada para o manejo da Paralisia Cerebral, focada na funcionalidade e na qualidade de vida, entre em contato para mais informações.
Ofereço uma abordagem integrada para tratar a espasticidade, aliviar dores e melhorar a mobilidade. Com terapias avançadas, como medicamentos, toxina botulínica e reabilitação, o tratamento é adaptado às necessidades para proporcionar mais conforto e qualidade de vida.
Permite identificar os músculos mais comprometidos pela espasticidade e avaliar como isso afeta as funções motoras e a rotina da criança. Essa análise detalhada ajuda a direcionar o tratamento, priorizando as áreas que mais impactam a qualidade de vida e a independência funcional.
Reduz a rigidez muscular e melhora a mobilidade ao relaxar os músculos com tônus elevado. Essa intervenção potencializa os ganhos em fisioterapia e outras terapias, tornando movimentos como caminhar, sentar e realizar tarefas diárias mais fáceis e confortáveis.
Crianças com espasticidade significativa, podem ter indicação de tratamentos neurocirúrgicos para controle desta alteração, como a rizotomia dorsal seletiva, ou a bomba de baclofeno. A avaliação clínica detalhada, muitas vezes complementada pela Análise de Marcha nos pacientes deambuladores, aumentam a precisão na seleção dos melhores candidatos para estes procedimentos.
Corrige deformidades estruturais e aliviam contraturas musculares persistentes, permitindo maior amplitude de movimento e prevenindo complicações futuras, como desalinhamentos articulares e dores crônicas. Após a cirurgia, a criança pode experimentar melhorias significativas na funcionalidade e na qualidade de vida.
Fortalecem os músculos, promovem o alinhamento corporal e ajudam a prevenir deformidades ao longo do crescimento. A fisioterapia, combinada com o uso de órteses, contribui para ganhos de equilíbrio, postura e independência nas atividades diárias.
A combinação dessas abordagens minimiza os efeitos da espasticidade, melhorando não apenas a mobilidade e a funcionalidade da criança, mas também promovendo conforto, maior independência e uma rotina mais adaptada às suas necessidades e capacidades.
Na Paralisia Cerebral
O acompanhamento do quadril é uma prioridade no manejo da Paralisia Cerebral, especialmente em crianças com níveis mais altos de comprometimento funcional (GMFCS IV e V). Devido ao desequilíbrio muscular característico da condição, e alterações persistentes no formato do fêmur proximal, há um risco aumentado de deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo, o que pode levar à luxação do quadril.
A luxação não tratada pode causar dor, dificuldade na higiene, restrição de movimentos e impacto negativo na qualidade de vida. Por isso, a vigilância do quadril é uma parte essencial do acompanhamento ortopédico.
a vigilância do quadril
Permite detectar precocemente alterações no alinhamento e na mobilidade dos quadris. Isso ajuda a identificar sinais de deslocamento antes que causem complicações mais graves, possibilitando intervenções rápidas e eficazes.
Radiografias ajudam a monitorar a posição da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo, identificando deslocamentos em estágios iniciais. Esse acompanhamento regular reduz o risco de luxações e outras complicações que podem causar dor e limitar a mobilidade.
Órteses e terapias específicas ajudam a estabilizar a articulação do quadril, atuando na prevenção de encurtamentos musculares. Essas medidas também ajudam a melhorar o conforto e a funcionalidade no dia a dia. Algumas cirurgias preventivas, como a tenotomia de adutores, combinada ou não à epifisiodese do fêmur proximal, podem ajudar no controle da progressão da luxação do quadril, principalmente quando realizadas de forma precoce.
Nos casos em que o deslocamento já está avançado ou causa dor significativa, cirurgias corretivas são uma opção para reposicionar a articulação e restaurar o alinhamento. Esse tipo de intervenção reduz desconfortos, melhora a mobilidade e previne problemas futuros associados a luxações.
O monitoramento contínuo permite agir no momento certo, protegendo o conforto, a mobilidade e a funcionalidade da criança. Essa abordagem integrada garante que complicações sejam minimizadas, promovendo uma melhor qualidade de vida.
DR. FRANCESCO BLUMETTI | RQE 27425 | CRM 111528
Trabalho para garantir que o crescimento ósseo e muscular ocorra de forma equilibrada e funcional, reduzindo o risco de complicações que possam limitar a mobilidade e o conforto.
Acompanho de perto a saúde de quadris, joelhos, coluna e pés, identificando precocemente quaisquer alterações e assegurando que as articulações permaneçam alinhadas e funcionais.
Desenvolvo estratégias individualizadas para cada criança, com o objetivo de melhorar sua capacidade de realizar atividades do dia a dia com mais autonomia e qualidade de vida.
Reconheço que a Paralisia Cerebral traz desafios que vão além da saúde física, impactando diferentes aspectos da vida do paciente e de sua família. Meu objetivo é oferecer um cuidado que acompanhe essas necessidades ao longo do tempo, seja durante a infância, a adolescência ou na vida adulta.
Para as crianças, priorizo estratégias que promovam desenvolvimento e independência, enquanto para os adultos, foco na manutenção da funcionalidade, prevenção de complicações e apoio em aspectos que contribuam para uma melhor qualidade de vida. Em todas as fases, busco alinhar o tratamento às necessidades específicas de cada paciente, respeitando seu momento de vida e suas conquistas.
Esse suporte se estende também aos pais e cuidadores, que desempenham um papel essencial na jornada de cuidado. Por meio de orientações claras e acompanhamento contínuo, trabalho para que todos se sintam seguros e informados, com confiança para tomar decisões que beneficiem a saúde e o bem-estar do paciente.
Cada etapa exige atenção e dedicação, e é por isso que desenvolvo um plano personalizado para atender às demandas únicas de cada indivíduo, respeitando sua história e suas perspectivas de futuro.
DR. FRANCESCO BLUMETTI
“Dr. Francesco, você é um profissional com um olhar diferenciado e muito respeitoso, tanto com a paciente quanto com a família. Somos gratos por toda a atenção e cuidado desde a nossa primeira consulta. Mais uma vez, muito obrigada por tudo!”
“Somos imensamente gratos por todo
o cuidado e dedicação no tratamento
do Benjamin. Seu trabalho faz toda a
diferença!”
“Minha gratidão é imensa por tudo que o senhor fez pela minha filha. Não existem palavras suficientes para expressar meu agradecimento!”
Se você procura atendimento especializado em Paralisia Cerebral, abrangendo o Controle da Espasticidade, Vigilância do Quadril, Aplicação de Toxina Botulínica ou Cirurgias Ortopédicas, ofereço cuidados personalizados voltados não apenas para crianças, mas também para adultos que convivem com essa condição.
Meu objetivo é atender de forma integral às necessidades de cada paciente, promovendo bem-estar, funcionalidade e qualidade de vida em todas as fases da vida. Seja na infância, adolescência ou na vida adulta, o tratamento é adaptado às particularidades de cada etapa, garantindo um cuidado que respeita a individualidade e apoia tanto o paciente quanto sua família ao longo do processo.
DR. FRANCESCO BLUMETTI
Etapas do atendimento
Agendamento e preparação
Minha equipe está à disposição para esclarecer dúvidas e organizar todos os detalhes do agendamento, tornando o processo simples e eficiente. Garantimos que você tenha todas as informações necessárias, seja para crianças, adolescentes ou adultos que convivem com Paralisia Cerebral ou outras condições neuromusculares.
Chegada ao consultório
Ao chegar, você encontrará um ambiente acolhedor e seguro, cuidadosamente planejado para oferecer conforto e tranquilidade. Cada detalhe foi pensado para tornar sua experiência agradável, independente da faixa etária do paciente.
Avaliação clínica
A consulta inicia com uma conversa detalhada para compreender o histórico médico do paciente, suas necessidades e as expectativas da família. Em seguida, realizo uma avaliação clínica abrangente e individualizada, considerando os desafios e objetivos específicos de cada etapa da vida, seja na infância, adolescência ou na vida adulta.
Exames complementares
Se necessário, solicito exames complementares, como radiografias, análise de marcha ou estudos mais aprofundados, para obter um diagnóstico completo e traçar um plano de tratamento assertivo e eficaz.
planejamento do tratamento
Com todas as informações em mãos, discutimos as opções de tratamento disponíveis. Apresento abordagens personalizadas, que podem incluir terapias menos invasivas, como a aplicação de toxina botulínica, ou intervenções mais complexas, como cirurgias ortopédicas. O foco é sempre a segurança, a funcionalidade e os resultados alinhados às expectativas da família.
Acompanhamento contínuo
O acompanhamento vai além da consulta inicial. Mantenho contato próximo para monitorar o progresso do tratamento, realizar ajustes necessários e oferecer suporte constante. Essa continuidade é essencial para garantir que crianças e adultos recebam o cuidado ideal em cada etapa de suas vidas.
Para famílias que residem em outras cidades ou estados, também ofereço consultas online. A telemedicina é uma alternativa prática e acessível para obter orientações especializadas no conforto do seu lar, seja para iniciar um plano de cuidado ou esclarecer dúvidas antes de um atendimento presencial.
Minha equipe está pronta para ajudar! Sinta-se à vontade para entrar em contato pelos canais abaixo:
Telefone: (11) 2151-3205
WhatsApp: (11) 91916-0659
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